sábado, 24 de março de 2012

A Síndrome do Olho Seco

Essa semana estava sentado na cadeira de uma Clínica em Natal/RN, quando me deparei com um artigo numa revista falando sobre atualidades em olho Seco. Logo, peguei o meu laptop e imediatamente copiei as informações para postar no Natturalíssimo.
Segundo o artigo, o olho seco é uma das causas mais frequentes que levam o paciente a procurar o oftalmologista. Os sintomas dessa afecção causam baixa visual e interferem na qualidade de vida desses pacientes. O olho seco ou síndrome da disfunção lacrimal (SDL) foi definido como sendo uma afecção do filme lacrimal, caracterizada pela diminuição da produção da lágrima e/ou excesso da evaporação que causa danos à superfície ocular e está associada a sintomas de deconforto. 
Estima-se que 15% da população mundial apresenta sintomas e chega a 35% da população em alguns países asiáticos. Doenças como artrite reumatóide, Diabetes mellitus, e disfunções tiroidianas elevam o risco de olho seco.
O quadro clínico do olho seco varia dos casos mais brandos, nos quais os pacientes queixam-se de desconforto, aos mais graves, que podem atrapalhar a realização de tarefas da vida diária.
Os sintomas incluem sensação de corpo estranho ("areia nos olhos"), queimação, fotofobia, embasamento visual e hiperemia conjuntival.
Os agravantes do problema está relacionado com o ambiente e as condições de trabalho, ou seja, ar-condicionado forte, luz inadequada, assim como, muitas horas em frente ao computador.


O diagnóstico de olho seco é baseado na combinação das informações de anamnese, exame oftalmológico e resultados de um ou mais testes, como teste de Schirmer, tempo de ruptura do filme lacrimal e colorações vitais.
O tratamento do olho lacrimal é aliviar os sintomas, repor e/ou preservar o filme lacrimal e manter a integridade da superfície córneo-conjuntival. O tratamento clínico varia de acordo com o tipo de deficiência do filme lacrimal e da gravidade do caso, podendo ser dividido em: 


1. Substituição das das lágrimas;
2. Preservação das lágrimas;
3. estimulação da produção das lágrimas;
4. Anti-inflamatório.

Os lubrificantes oculares foram concebidos para umidificar a superfície ocular nos intervalos dos piscar e proporcionar conforto aos pacientes com o olho seco com mínimo dano ao epitélio da córnea e conjuntiva. A utilização de conservantes pouco tóxicos ou, idealmente, a sua não utilização compõe uma dessas estratégias e representa um grande avanço no tratamento do olho seco.

Fonte de pesquisa: Atualidades em Olho Seco: uma visão crítica dos lubrificantes com e sem conservante. Dr. José Alvaro Pereira Gomes - CRM: 66.306/S.P.

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