terça-feira, 16 de abril de 2013

Por que sons harmoniosos fazem bem?




Quem canta seus males espanta, prega o ditado popular. A ciência está comprovando que a sabedoria popular tem seu fundo de verdade, pelo menos no que diz respeito ao estresse.
Em uma pessoa estressada, o complexo amigdaloide é ativado. Ele estimula o hipotálamo, que ativa a hipófise, que, por sua vez, secreta o hormônio ACTH, levado às glândulas suprarrenais. Estas liberam o cortisol, aumentando a liberação de glicose pelo fígado, a qual ficará disponível para os músculos. O cortisol é benéfico, pois contribui para a adaptação do indivíduo a seu meio, todavia, quando o estresse se prolonga e a concentração dessa substância se prolonga no sangue é elevada, ela pode se tornar nociva: a longo prazo, afeta as funções reprodutoras e o sistema imunológico, ocasiona ganho de peso, favorece o aparecimento da diabetes tipo 2 , prejudica  a memória e pode deflagar sintomas de depressão. Por isso, as concentações de cortisol no sangue devem ser normais.
Quando o cortisol atinge o cérebro, o indivíduo está em estado de alerta. Passado o estresse, uma música tranquila ativa o córtex auditivo, reduzindo atividade do complexo amigdaloide e inibindo toda a cadeia de reações. O cortisol deixa de ser liberado.
Como muitas pessoas já experimentaram o poder relaxante da música (existem métodos de musicoterapia para combater o estresse), comprovou-se seu resultado benéfico e salutar sobre a concentação do hormônio do estresse.
Portanto, melodias particularmente calmas e harmoniosas diminuíram o cortisol no sangue. 
Enfim, boa música para todos!!


Fonte de pesquisa: Scientific American Mente Cérebro, n° 37; Editora Duetto.

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